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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Perguntas e respostas cretinas - parte 2.

MAIS ALGUMAS PERGUNTINHAS IMBECIS

Diretoria faz questionamentos. Muitos questionamentos. Mas nunca mandam perguntas babacas. São sempre coisas cabeludas, que tomam o dia do departamento todo (e demandam a feitura de relatórios e mais relatórios).O pessoal da plebe, claro, adora levantar questiúnculas óbvias. Vejam as de hoje:

A cena: Um tremendo pé d'água hoje de manhã. Céu fechado. Tempestade, mesmo...A pergunta: Tá chovendo? Não! Não tá chovendo... Deus e São Pedro estão lavando o céu... É mole uma coisa dessas? Um toró desgraçado, e perguntam se tá chovendo. Não, panaca! É granizo líquido.

A cena: Chego ao trabalho com meu guarda-chuva.
A pergunta: Isso é um guarda-chuva? Ok, ele é grande. É daqueles bem grandes, mesmo. Mas peraí, né? É claro que é um guarda-chuva! Ou seria um guarda-sol excêntrico? Um guarda-sol à paisana, talvez? Um mini-toldo, circular, individual e móvel?

A cena: Ficou sabendo que vou para Piracicaba.
A pergunta: Vai viajar, Doutor?O que você acha, idiota? Vou puxar Piracicaba no braço, até chegar aqui? Vou por teletransporte? Já sei! Peço para o Fórum vir até São Paulo!

Não é preciso ser um gênio para bolar perguntas cretinas. Todo dia ouvimos barbaridades, absurdos, idiotices imperdoáveis. Cabe a cada um desenvolver alguma ironia para se divertir um pouco com o que seria inevitável tragédia.

A Cena: Estou saindo para o Fórum de Guarulhos, atrasado, nove da manhã.
A Pergunta: Vai para uma audiência?

- Não, vou dançar flamenco.
- Não, vou pegar senha para ser atendido logo no balcão.
- Não, tenho uma cirurgia.

A Cena: Estou na sala de espera das audiências.
A Pergunta: Audiência hoje, doutor?

- Não, amanhã. Gosto de chegar um pouco antes.
- Não, estou esperando a senha para ser atendido no balcão.
- Não, mesa branca. O juiz hoje foi substituído por um médium.

A Cena: Acabou a audiência, uma da tarde.
A Pergunta: Voltamos para a empresa, doutor?

- Não, vamos pegar uma praia agora.
- Não, vamos ficar aqui para sempre, pois temos muitas ações judiciais.
- Não, agora vamos para uma Igreja pedir perdão ao padre por falar tantas mentiras.

A Cena: Na praça de alimentação de um Shopping, uma e meia.
A Pergunta: Vamos comer por aqui?

- Não, vamos fazer tai-chi-chuan.
- Não, vamos comer em casa. Só vim aqui ver se tá tudo bem com o Bobs.
- Comer? Caramba! E eu crente que estávamos em uma loja de materiais de construção!

A Cena: Paro num posto de gasolina.
A Pergunta: Vai abastecer? (Pasmem!!! Feita pelo frentista...)

- Não, vou desabastecer. Tira vinte litros, por favor.
- Não, vim apenas olhar para o seu bonezinho puído.
- Não, vim aqui para ser roubado na troca-de-óleo.

A Cena: Chegando no escritório quase três da tarde.
A Pergunta: Chegou da rua?

- Não, da calçada.
- Não, de marte.
- Cheguei? Não! Já estava aqui. Agora eu moro debaixo da mesa.

A Cena: Coloco dois processos na mesa de um estagiário.
A Pergunta: Tudo processo?

- Não, são receitas de bolo encadernadas pelo Fórum.
- Não, são os autos. O processo é imaterial.
- Não, são notificações extrajudiciais. Viu como o cartório tá caprichando?

A Cena: Estou papeando em frente do bebedouro, bebendo água.
A Pergunta: Bebendo água, doutor?

- Não, Martini.
- Não, comendo pizza de escarola.
- Não, estou falando com o copo na boca. Já reparou o som bacana que faz?

A Cena: Seis da tarde, correndo para o elevador.
A Pergunta: Indo embora?

- Não, mudei para o turno da noite.
- Não, só vou passar umas doze horinhas longe daqui... Já já estou de volta.
- Não, não te contaram que agora moro debaixo da minha mesa?

A Cena: No carro, na Radial Leste, falando ao celular.
A Pergunta: O trânsito tá carregado?

- Não, todos resolveram sair da rua para eu passar.
- Não, comprei um carro que voa.
- Não, trata-se apenas de 3000 cortejos fúnebres e 5000 carreatas de casamento ao mesmo tempo.

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